quinta-feira, 29 de março de 2012

E de nada se sabe...

    Lúcida, lúcida, agora sim entendi. Quer dizer, estou entendendo (porque descobri que o tal conhecimento não é "fechado". Pelo contrário, é pesquisa infinita...) essa coisa toda de in/satisfação, de in/felicidade, de in/estabilidade, de im/possibilidade. Como não sou boa de matemática, nem raciocínio lógico, vou estabelendo critérios de análise, de comparação, de interpretação de cada coisa, mas de maneira textual, sem gráficos e números; só casos. E os resultados (todos preliminares) vão aos poucos sendo devidamente arquivados na minha mente. O trabalho é diário, intensivo e incessante, enquanto resolvo as questões práticas  requisitadas  pelo cotidiano, minhas pesquisas não param...

  Aquilo que eu estava certa ontem, hoje é o seu inverso; o problema cuja a resposta estava próxima, agora aponta um novo caminho, o jeito é recomeçar; a justificativa tão fundamentada na semana passada, hoje já começa a desmoronar. O tempo dá e tira certezas. O tempo, na verdade só dá uma certeza: - Ei! Nada é certo, nada é permanente. Não queira estabelecer nenhuma lógica, nenhum padrão. Só seja simples, tudo aqui é banal mesmo (uma banalidade linda, mas banal...) vai ficar aí complicando, por quê? 

  Pelo visto, há bem mais trabalho pela frente, do que eu imaginava. Aprende-se muita coisa, se conhece outras tantas, faz-se viagens exploratórias longuíssimas, para no final, compreender que tudo o que se procurava está lá no início; primitivo, esquecido, ignorado, natural. Percorrer tantos caminhos para descobrir que a solução do problema está lá no ponto de partida? Me parece engraçada essa vida, de uma simplicidade tão complexa...que cessem os trabalhos hoje. Ouvi que a vida é simples. Se mais para frente a opinião for contrária, recomeço a minha busca...


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