quarta-feira, 11 de abril de 2012

Sabe o nome disso, meu filho? Esperança.

  Nem todos os dias são mesmo bons. Ás vezes, a gente chega a suspeitar que a vida só está oferecendo, na verdade, uma sucessão ininterrupta de dias ruins.Mas, no fundo, quando a gente resolve abrir espaço para uma reflexão um pouco mais generosa, sem sensacionalismo ou "síndrome de vítima" a gente percebe o tamanho da injustiça.

  Há dias de arrancar os cabelos, choro com soluço, gritos, grosserias, total falta de atenção com o sentimento alheio ou só preguiça, desânimo e prostração, vontade de deixar tudo seguir, sem você; sem precisarem de você. E, eis a grande contradição, a gente se sente só, prisioneiro de uma dor, que a gente pensa ser só nossa e mesmo detestando a situação, o que a gente deseja? Ser ainda mais só. E por isso afasta aqueles que nos querem bem, com a péssima desculpa de não querer "contaminar" o outro. Se tristeza é contagiosa, alegria também pode ser, não?

   Mas, passa. Ainda bem que sempre passa. Nenhuma vida se desenha só com grafite cinza.Talvez, nos dias do cinza, seja só a fase de se construir a base da ilustração, é preciso ter paciência e acreditar sempre nas tintas coloridas que virão. 

   E esperar pelas cores, quando tudo parece ser só cinza, é a tal da esperança. A ilustração mais experiente não se desespera antes do acabamento do artista. Tá achando que o que está a sua volta é tudo? Não se engane, o melhor ainda está por vir...vai por mim!



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