Muito Magra para ter um filho Muito Gorda para ter um homem


 “O que os escritores fazem deveria nos libertar, nos sacudir. Abrir avenidas de compaixão e de interesses novos. Lembrar-nos que podemos, simplesmente podemos, aspirar a ser diferentes, e melhores, do que somos. Lembrar-nos que podemos mudar” (Susan Sontag, 2008). Sob essa perspectiva todo livro deveria ter a chance de ser lido. Libertar a quem lê e a quem escreve; a quem olha e a quem é olhado. A literatura é esse exercício infinito de liberdade no tempo e espaço; por isso é também uma ameaça ao status quo. A literatura cria e recria novos tempos e geografias. Um livro nunca é só um “amontoado de palavras”, como desejariam alguns, mas um universo repleto de possibilidades, inclusive o da liberdade.
Esse texto não é recomendado, não é querido, não é convidado para nada. Esse texto é um estrangeiro, um refugiado, um apátrida. Esse texto não tem geografia. Mas esse texto é tão irrelevante que não tem ajuda humanitária, esse texto está só.
É uma mensagem na garrafa, não chega a tempo de salvar; só serve para poesia. Esse texto é um sei lá, você é quem sabe, qualquer coisa eu te falo. Esse texto não conhece vontade. Não está apaixonado, embora tenha amor em cada linha. (Esse texto não vai ajudar em nada. P.07)
“Muita Magra para ter um filho, muito Gorda para ter um homem” é uma voz que tenta ser ouvida; é um livro inacabado e que deseja durar até a última mulher liberta na Terra. 



Editora: Ape'Ku Editora
ISBN: 978-65-80154-32-6
Ano de edição: 2020
Distribuidora: Ape'Ku Editora
Número de páginas: 96
Formato do livro: 16 x 23 cm
Número da edição: 1

Para adquirir: https://www.apeku.com.br/pagina-de-produto/978-65-80154-32-6


 

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