quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

É difícil, mas acontece...

  Nem parece (não para mim que compartilho do enredo), mas hoje uma belíssima sociedade completa 37 anos. Mais de três décadas e o "negócio" ainda de "vento em popa". É provável que com algumas crises, alguns baixos em meio aos altos (altos que eu pude ver, sentir e muito vivenciar...)

  Com o capital inicial baixo, mas com "pretensões" altíssimas os sócios iniciaram o "emprendimento". Mobília de segunda mão, sem outros funcionários, quase nenhum conhecimento técnico, ambos inexperientes no setor, aliás, só estabeleceram previamente o comprometimento de não repetirem  os modelos conhecidos por eles;  tinha tudo para não "vingar" e não é que vingou? E acho que deu no que deu, em função da "vontade" (boa vontade) de que tudo desse certo. E tem dado...

  Depois vieram as "filiais", três no total, respeitadas as devidas "especificidades", acho que elas também são até bem sucedidas, afinal ainda compartilham dos "valores" da fundadora e seguem no mercado. Tá. Pode até não ser um "fato noticiável" - uma sociedade que completa 37 anos... Mas a mim surpreende não a "durabilidade", mas a maneira como ela tem sido conduzida. Muitos chegam e alguns até ultrapassam esse número, mas de maneira muito suspeita, se não até "imoral" ( - Se já temos o acordo o jeito é levar a coisa toda até o final...), mas aqui não é o caso. 

  Algumas crises até surgiram, desentendimentos, expectativas frustradas e coisa e tal, mas em algum momento os sócios rediscutiam sobre mudanças nas estratégias, reorganizavam suas metas, priorizavam a filial com menos rendimento e, com trabalho e (de novo) muita vontade a empresa se reerguia. Fácil nunca foi, porque ambos os sócios eram da filosofia do "artesanal", do humano, do "faça você mesmo"; nada de "robotizarem" os trabalhos, nunca terceirizaram nenhuma função. E, se por um lado,  escolherem o caminho mais longo, não podemos presumir que foram intrinsecamente tradicionalistas na condução do negócio, pelo contrário, prezavam sempre as inovações, a criatividade e as mudanças. 

  E eles que achavam que não tinham vocação para "empreender"...
  Pai e mãe, o "mundo dos negócios" definitivamente é para vocês. Parabéns e obrigada (e mais uma porção de coisas piegas) pelo "patrimônio" construído e pela bela "lição" de " é difícil, mas acontece..."

  Ufa acaba por aqui o "Casos de Família", até a segunda ordem. Desculpa, mas é o que "pensei para hoje"...não só, mas também...



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