sexta-feira, 30 de março de 2012

E perder tudo, por um "detalhe"?

  Difícil mesmo aceitar os "defeitinhos" alheios, mesmo de quem a gente ama (acho até que a gente é ainda mais exigente com quem amamos...). E, é frequente que a gente se "esqueça" da lista imensa de qualidades de alguém, porque um único item negativo, estremece a relação. Injusto, insensato e egoísta, mas é tão habitual...

  Mais difícil é quando esse pequeno defeito vai contra um valor muito fundamental seu. Mas, é o valor do outro em jogo também.  Por isso, é preciso aprender que nenhum relacionamento é só harmonioso, às vezes, há sim um estranhamento, um certo distanciamento; o que não significa que não se querem bem ou que não possam conviver, ainda que as diferenças, eventualmente, venham perturbar. 

  Mas, olhar o outro integralmente, lembrar-se de todas as suas virtudes e de tudo que compartilharam (e ainda podem compartilhar), diminui, e muito, aquilo que lhe parece tão incômodo. O que é tão fundamental, certo e claro para você, é algo muito individual, se o outro compartilha ótimo, se não, não adianta insistir, discutir, se magoar ou magoar o outro por possuírem perspectivas distintas. Ás vezes, tudo que o afeto requisita da gente é tolerância...não é fácil, mas custa menos do que perder o outro "inteiro", por um "detalhe".


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