sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ter medida é tudo!

  Acho que para tudo, há de se ter muito equilíbrio...até mesmo para o que a gente considera bom. Porque um pequeno exagero em um único ingrediente  há sempre o risco de "estragar" toda a receita. Amor demais pode "cegar", daí podemos transformar o ser amado em uma figura mítica, inexistente e prisioneira de uma imagem apenas ilusória; necessidade demais se torna dependência (que se transforma em doença); expectativas demais podem se transformar em duras decepções. E, com relação ao humor não penso diferente...

  Adoro gente bem humorada, espirituosa e até debochada; sempre que tenho a oportunidade estou no meio deles, na maioria das vezes tenho sido um "deles". Acho que o humor faz a vida ficar mais colorida, leve e descomprometida. Acho que pode transformar quedas, dores, problemas em um oportuno mote para piadas e enquanto se ri, não nos entregamos às lamentações. Mas há de se medir a dose...

  Rir de uma dor que não é sua, não me parece engraçado, ao menos até o "afetado" pelo assunto, abrir  a sessão de "Stand up comedy"; porque geralmente se ele riu de si, debochou; aí sim acho que somos "autorizados" a sermos também engraçados. Mais do que "etiqueta" a gente tem que aprender a respeitar a dor alheia. Nada demais, não se pede compreensão, aceitação ou entendimento com o sentimento alheio, só respeito... e este "só", às vezes, me parece que é pedir demais. Tanta coisa para rir, mas a falta de sensibilidade alheia parece que limita o olhar do pretenso humorista para tantas outras questões...vai saber...

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